Mobilização da empresa multinível começou às 11h e terminou às 19h.
Divulgadores protestam contra a Justiça do Acre, que bloqueou contas.
Carreata foi iniciada no conjunto Mirassol, na zona Sul da capital potiguar (Foto: Nestor Case) |
"Existem pessoas que estão satisfeitas com a empresa e insatisfeitas com a Justiça. Não aguentamos mais o empurra empurra que está ocorrendo. Se existem provas de que é uma pirâmide financeira, que sejam mostradas. Queremos o julgamento o mais rápido possível", afirma Nestor Case.
Decisões recentes de juízes do Acre e de Goiás, bloquearam as contas da Telexfree e da BBom. As determinações valem para todo o país e impedem que as duas empresas paguem a
seus divulgadores ou aceitem novos cadastros.
No Rio Grande do Norte, a Promotoria de Defesa do Consumidor instaurou inquéritos civis contra seis empresas do ramo. Além da Telexfree e da BBom, também são investigadas a NNex, Multiclick, Priples e Cidiz. Todas, segundo o Ministério Público, são suspeitas de criar pirâmides financeiras – modelo comercial previsivelmente não-sustentável que depende basicamente do recrutamento progressivo de outras pessoas. As empresas negam e alegam legalidade.
A empresa trabalha com marketing multinível, modelo em que ocorre a distribuição de bens e serviços e divulgação dos produtos por revendedores independentes que faturam em cima do percentual de vendas. No entanto, existe a suspeita de que o modelo adotado pela Telexfree seja na verdade o de pirâmide financeira, no qual não haveria foco na venda de produtos ou serviços, e sim na adesão de novas pessoas para alimentar o sistema de pagamento.
Fonte: G1/RN