10 de julho de 2014

COMUNIDADE DE SÃO BERNARDO COBRA DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL MELHORIA NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO D'ÁGUA

Nos últimos anos foram muitas as reclamações dos moradores da Vila São Bernardo quanto à questão do abastecimento d’água mantido pela administração municipal. A comunidade, bastante crescida, tem escutado promessas diversas ao longo dos anos de que o problema será resolvido e nada é feito. Nenhuma solução efetiva foi implantada até o momento. Os moradores recebem água de um Poço Amazonas, do Sítio Oliveiras, de propriedade do Senhor Antônio de Gelmina, para do vereador Anselmo Bento. A prefeitura paga um salário mínimo ao proprietário para permitir distribuir essa água para os moradores da vila. Essa água, importante também dizer, chega às famílias sem passar por nenhum tratamento e sem que seja verificada a necessidade de submetê-la a isso.
As maiores reclamações, já manifestadas nos meios de comunicação pela comunidade e pelos vereadores nas Sessões Plenárias, passa pela fiscalização e manutenção da rede de distribuição, a rede principal. Lamentavelmente não existe por parte da Administração Municipal nenhuma regra disciplinando a distribuição dessa água. Ao longo dos anos os moradores tem invadido a adutora principal e tem feito ligações clandestinas, impedindo, dessa foram, que essa água chegue ao reservatório central plenamente e seja distribuído igualmente para todos os moradores. A administração municipal tem permitido, porque faz
vista grossa, que o problema se perpetue e seja aprofundado, quando não toma as providências que a situação exige.
Não caberia aqui dizer o que a administração deve fazer, porque imaginamos que ela sabe, mas no mínimo pedir providências. Não se pode admitir que um problema tão antigo seja tratado com tanto desprezo pelas autoridades municipais. Mesmo assim, além de expor o problema, consideramos interessante sugerir, enquanto não se encontra uma solução definitiva, que a administração municipal seja orientada a fazer uma revisão em toda a rede de distribuição desativando as ligações clandestinas; melhorar a distribuição, ampliando a rede e instalando registros; faça a análise em laboratório, mensalmente, para saber se água precisa ou não passar por tratamento; coloque um profissional para ficar responsável pela distribuição que tenha condições de dialogar com a comunidade e ainda baixe um decreto disciplinando o Sistema de Abastecimento D’água da comunidade.
Ao tentar protocolar documento nesta manhã, endereçado ao Prefeito Municipal Francisco Tadeu Nunes, pedindo providências sobre a situação da água da Vila, o Secretário Municipal de Administração, Francisco Assis de Queiroga, após leitura rápida, se negou a receber o documento de minha autoria. Disse que o prefeito não estava na prefeitura e sim na casa dele (de Tadeu) e por isso só podia receber documento quando o prefeito não estava. Questionado então pelo portador sobre a ausência do Administrador na Prefeitura, o Secretário disse que “justamente, ele está em casa”, insinuando que mesmo não estando na Prefeitura, mas por se encontrar na cidade, os documentos deveriam ser entregues diretamente ao prefeito. Em contato com o Procurador Adjunto da Prefeitura, Dr. George Gomes, depois de relatar o ocorrido, ele pediu para voltar que o documento agora seria recebido, mas, atendendo orientação jurídica, o documento que a Administração Municipal se negou a receber foi encaminhado através dos Correios e Registrado com AR.
Considerando a necessidade e as inúmeras cobranças, especialmente hoje, por meio da Rádio Comunitária Mandacaru FM, durante o Jornal, sem que a Administração Municipal tome as devidas providências, motivo também de muitos conflitos na comunidade, pedimos através de documento o auxílio da Promotoria de Justiça, na pessoa de Dr. Ricardo José da Costa Lima.
FONTE:Luciano Pinheiro de Almeida - Vereador do PT